Parte do fracasso de realizar reformas em Portugal, e que explica o crescimento de partidos populistas, deriva da incapacidade de compromissos nomeadamente entre PS e PSD.
Para quem considera que a estabilidade política não é um valor importante recomendo o estudo da I República em Portugal ou da República de Weimar na Alemanha. Na sua diversidade são dois bons exemplos de como os povos reagem a democracias disfuncionais. Se a democracia é incapaz não apenas de resolver os problemas das pessoas, mas até de um mínimo de estabilidade é natural que muitos cidadãos busquem alternativas em pessoas e depois em regimes autoritários.
Publicado originalmente no Observador em 21.01.2024
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