Sem acordos há mais imprevisibilidade nas votações. O PS aprovará a maioria das suas propostas, mas haverá propostas da esquerda em que será derrotado. Esperemos que por coligações positivas e não negativas.
Quando Portugal for uma democracia amadurecida (ainda não perdi a esperança), o partido vencedor das eleições, e com mais mandatos na Assembleia da República, mas sem maioria absoluta, tentará de imediato formar uma coligação maioritária para tentar assegurar a estabilidade política ao longo da legislatura.
Dela precisamos, como pão para a boca, nos próximos dez anos enquanto estivermos numa zona de vulnerabilidade financeira.
Publicado originalmente no Observador em 12.01.2020
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