A radicalização a durabilidade das greves e a intransigência negocial dos sindicatos, a ser vitoriosos, levariam a que pela janela fosse o bebé com a água do banho. Acredito que tal não acontecerá.
Os professores do ensino básico e secundário (PEBS) estão insatisfeitos. Os assistentes e técnicos operacionais também. Não são os únicos. Penso que a larga maioria dos trabalhadores em funções públicas está insatisfeita, essencialmente por duas razões.
A mais transversal é que uma percentagem muito significativa não tem praticamente nenhuma atualização remuneratória desde 2010, apesar do descongelamento das carreiras em 2018. Isto deve-se, nas carreiras com uma única categoria, como os PEBS, às dificuldades de progressão pois terão progredido em média um escalão desde 2010.
Publicado originalmente no Observador em 22.01.2023
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