Portugal é, no contexto europeu, dos países mais fechados à participação política dos cidadãos. Desde logo no sistema eleitoral é dos raros países onde não existe voto personalizado em candidatos.

Há duas ameaças à democracia de sinal oposto. Uma é, nas suas várias versões, o aumento do populismo.

Uma forma de exercício do poder que considera que entre o decisor político e os cidadãos não necessita haver mediação, nem política através de partidos, nem social através de interesses organizados,  mas sim uma relação direta, muitas vezes de base emotiva. 

Publicado originalmente no Observador em 03.03.2019

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