Paulo Trigo Pereira sai do grupo parlamentar do PS com agenda: obrigar os partidos a financiarem think tanks e reformar a lei eleitoral.

“Não queria falar muito sobre o passado”, diz Paulo Trigo Pereira, à segunda pergunta que o Expresso lhe coloca. A entrevista começa pela sua decisão de abandonar o grupo parlamentar do PS, três anos depois de ter sido eleito como independente nas listas socialistas, uma opção que, explica, “tem a ver com o passado e com o ano que [lhe] resta” como deputado.

A decisão, tornada pública há uma semana, pôs fim a uma relação tensa com a liderança da bancada, a começar por Carlos César. Houve convites seguidos de desconvites, pouco espaço de manobra para apresentar iniciativas, propostas recusadas sem justificação, e divergências diversas que se traduziram em muitas declarações de voto e 147 votos desalinhados em relação à bancada: “Agora já não tenho votos desalinhados. Já não vou causar desconforto no PS, nem o PS me causa desconforto a mim”.

 

Publicado originalmente no Expresso em 15.12.2018

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